quinta-feira, 29 de abril de 2010

Notícias e Reportagens - Procelinfo

26.04.10 Economize até 70% na energia com mudanças de hábitos e de aparelhos


Bahia - O reajuste na conta de energia passou a vigorar na última quinta-feira, 22 de abril. Como só reclamar não adianta, uma boa pedida é começar a economizar para evitar maiores impactos no bolso. De pequenas mudanças de hábitos a investimentos em equipamentos de menor consumo, é possível garantir uma redução na conta de até 70%.

De acordo com a assessora em eficiência energética do grupo Neoenergia, Cristina Mascarenhas, os cuidados se estendem desde a escolha dos eletrodomésticos e eletrônicos a hábitos do cotidiano. Tudo que gasta energia vai pesar na conta, mas os usuários do serviço devem redobrar os cuidados com os três principais vilões do consumo residencial: ar condicionado, chuveiro elétrico e geladeira.

Consumo

Mesmo tendo que pagar mais caro, a saída é apostar nos produtos com o selo do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), que garantem uma economia de até 30%. De acordo com Cristina Mascarenhas, antes de adquirir um novo equipamento é importante que o consumidor leve em conta que a potência dele é proporcional ao consumo. Ou seja, quanto mais potente for o ar condicionado, maior será o impacto dele na conta de energia. Se o assunto for a temperatura usada, a proporção fica invertida. Quanto mais baixa a temperatura utilizada, maior será o consumo de energia.

Na era dos mega televisores é interessante saber também que o tamanho da tela está diretamente relacionado com o gasto de energia. “O consumo de uma TV LCD de 55 polegadas, que fica ligada 10 horas por dia, em um mês será de 69 kWh. Ou seja, custará R$ 31 por mês. Quando se trata de uma TV de 29 polegadas, o consumo cai para 30 kWh, e o custo para R$ 13,08 mensais”, explica Mascarenhas.

Geladeira

Com as geladeiras a lógica não é diferente. Se o negócio é economizar na conta, esqueça o sonho de ter uma duplex ou um refrigerador de duas portas. “Quanto maior a geladeira, mais ela consome”, diz. Dependendo do modelo, o consumo pode variar de 23 kWh até 150 kWh mensais. Além do modelo, a especialista explica que o mau uso também implica em contas mais altas. “A pessoa não deve colocar a geladeira próxima do fogão, nem forrar as prateleiras e também não colocar roupa para secar atrás da geladeira. Também é preciso estar atento à borracha da porta. Também verificar se a porta do congelador está fechando direito. Caso contrário, o consumo está sendo maior”, explica.

Chuveiro

Nada de banhos demorados e de água muito quente. Eles custam caro. Uma casa com quatro pessoas que tomam dois banhos diários de 8 minutos cada, o custo disso no mês será de mais de R$ 60. “O chuveiro tem três potências, quando joga no muito quente, ela vai lá para cima”, diz a especialista.

É preciso estar atento também para os equipamentos que têm a chamada “carga fantasma”. “Você desliga e ele continua consumindo. Só que não é um consumo pequeno não, às vezes é maior do que no stand by. Só cessa o consumo quando tira da tomada”, explica Cristina Mascarenhas, dando como exemplo alguns computadores, as TVs de LCD, TV a cabo e som.

Número de queixas sobe no Procon

Aumentos bruscos e repentinos na conta de luz têm elevado expressivamente o número de queixas no Procon contra a distribuidora de energia. No ano passado, o total de reclamações referentes a cobranças indevidas chegou a 62. Este ano, já totalizam 44. Entre elas está a de M.V.A. Mesmo sem alterar os hábitos de consumo, ele informou ao órgão que, de um mês para outro, a conta subiu 717%. Ou seja, de R$ 20,58 saltou para R$ 147,76. Depois de questionar junto à distribuidora, ele denunciou o caso ao Procon.

De acordo com o coordenador técnico do órgão, Pedro Lepikson, toda vez que ocorrem oscilações muito bruscas no índice de consumo é preciso procurar a empresa para que seja realizada uma inspeção no medidor para verificar se houve erro de leitura ou se existe problema no aparelho. “Se o problema não for resolvido, é necessário buscar o órgão de defesa do consumidor”, diz.

Fonte: www.procelinfo.com.br
Correio - 21.04.2010

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Olá amigos,

Em tempo de economia de energia essa idéia é ótima

Pedestres iluminam ruas de Toulouse, na França


Fonte: El Mundo - 19.04.2010

França - "Não é nenhuma utopia", afirma o responsável pela iluminação na Prefeitura de Toulouse, Alexandre Marciel. Em sua região, os cidadãos não apenas caminham, mas seus passos geram energia suficiente para iluminar a rua. Toulouse é a capital europeia da aeronáutica e das indústrias espaciais, e parece encaminhada para liderar a produção de energias limpas. "Demo-nos conta há tempos do desperdício energético que assolava nossa cidade", recorda Marciel, "e pusemos em prática várias iniciativas". Seu último projeto, ainda em período de testes, é a utilização da energia cinética gerada pelos passos dos transeuntes para a iluminação pública. Para o funcionário da prefeitura, trata-se de uma revolução intelectual: "caminhar é associado normalmente ao uso de energia, e agora também é possível produzi-la". Para criar eletricidade a partir do movimento, valem-se de um princípio básico na eletricidade: a indução magnética. Um ímã que se move no interior de uma bobina cilíndrica de fio de cobre provoca a aparição, na espiral cúprica, de um fluxo de corrente de elétrons. O movimento das pessoas andando faz com que um ímã se desloque no centro de uma bobina, e gere eletricidade. A corrente se transporta a uma bateria conectada à lâmpada. Assim, o pedestre gera energia para a lâmpada mais próxima.

O emprego dessa energia pode resultar em várias estratégias. Primeiro, a eletricidade produzida durante o dia poderia ser armazenada e utilizada na iluminação noturna. Para Marciel, "o problema é o armazenamento, porque seriam necessárias baterias enormes para acumular tanta eletricidade". Outra opção é seguir o exemplo da energia fotovoltaica e transportar a eletricidade produzida às centrais da Electricité De France (EDF), a principal companhia elétrica da região. A prefeitura de Toulouse vê nesta questão uma ambiguidade juridícia, porque quem seria o proprietário dessa eletricidade? Parece provável que a prefeitura opte pelo caminho mais direto: "o sistema só seria ativado à noite, e a energia de cada pedestre seria consumida de forma quase simultânea".

Esta alternativa complementa também outro sistema de economia de energia praticado em Toulouse desde o ano passado. As lâmpadas possuem um detector de calor e graduam a intensidade lumínica em função da presença de pedestres. Cada lâmpada utiliza 30 W continuamente e mais 30 W que dependem de alguém estar passando por aquele ponto. A diferença deste detector para outros modelos de radar, segundo Marciel, é que "o radar detecta o movimento tanto dos carros como de pedestres na calçada, enquanto o nosso sistema só reage ao calor humano".

fonte:
http://www.elmundo.es/elmundo/2010/04/14/ciencia/1271266207.html

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Perdas Elétricas

Caro consumidor de energia elétrica,


Durante anos trabalhando com instalações elétricas, verifiquei que parte da energia consumida pelas empresas e estabelecimentos, que assisti, eram desperdiçadas; pude constatar que a maioria das unidades consumidoras de energia apresentavam formas inadequadas de consumo, com equipamentos fora das especificações exigidas e também no manuseio de cargas e equipamentos elétricos, ou até mesmo no uso impróprio de alguns equipamentos. Senti a necessidade de implantar um programa que pudesse auxiliar o consumidor de energia elétrica a controlar o consumo.
Buscando informações junto aos órgãos públicos como: Ministério de Minas e Energia, Ministério do Meio Ambiente, ANEEL, Furnas Centrais Elétricas, órgãos de defesa do consumidor, Ministério da Educação, programa Immetro/Procel, ABNT (associação brasileira de normas técnicas) e outros, questionava sempre: “Como trazer para o dia-a-dia das unidades consumidoras a necessidade de conter respectivas perdas sem que este processo interferisse nas suas atividades cotidianas?”
O PCP – Programa de Controle de Perdas constitui em um conjunto de medidas técnicas e sociais, para localizar, coordenar, treinar e monitorar suposto consumo excessivo de uma unidade residencial, comercial ou industrial, de qualquer natureza pública ou privada.
Adaptando-se à unidade consumidora o programa visa entender seu funcionamento e procura encontrar soluções para que cada equipamento elétrico seja usado corretamente e no tempo necessário e classificando o seu rendimento físico de acordo com a energia consumida.
O programa depois de implantado é administrado pela própria direção da empresa ou estabelecimento, não havendo necessidade de contratação de mão de obra específica para acompanhar o consumo de energia.
No ponto de vista social, o programa visa incentivar as pessoas no uso correto de equipamentos elétricos, fazendo com que as mesmas reflitam sobre o impacto do desperdício de energia elétrica na economia doméstica, no trabalho e na comunidade em que vive. Parte deste desperdício é sentido principalmente nas residências das pessoas com rendas mais baixas. As despesas com energia em alguns casos podem chegar a 25% do rendimento bruto de uma família.
Não menos importante, são os problemas ambientais que o consumo excessivo de energia causa ao meio ambiente. Governos são obrigados a desmatar e até provocar grandes mudanças geográficas na construção de unidades geradoras de energia alem de destinar uma grande parcela dos recursos do país no investimento e na geração de mais energia. Suprir o aumento da população, na melhoria das atividades econômicas e o uso inadequado da energia causam transtorno e preocupação para qualquer governo do mundo.



Marcio Ferreira Bastos